terça-feira, 27 de abril de 2010

Seminário sobre Saúde Pública foi um grande sucesso !

No sábado, 24/04/2010, aconteceu o 2º. Seminário de Políticas Públicas do PSB da Capital. O tema Saúde Pública atraiu muitos companheiros à Câmara Municipal e aqueles que compareceram ficaram impressionados com o alto nível do evento.

O Seminário deixou claro que o PSB defende o SUS e é claramente contra a tendência à privatização da Saúde Pública, que vem sendo implementada pelo governo de nosso Estado de São Paulo. Para nós do PSB a Saúde Publica é um direito do cidadão e um dever do poder público.

O companheiro Dr. Álvaro Pantaleão coordenou a organização e dirigiu com brilhantismo o evento. Os vereador Eliseu Gabriel, presidente municipal do PSB e o vereador Gabriel Chalita, pré-candidato ao Senado pelo PSB estiveram presentes.


Participaram da mesa e apresentaram teses a Dra. Neide Biscuola, a Dra. Marianne Pinotti, o Dr. Marcelo Genari, o Dr. Mario Santoro, o Sr. Amaro Gurgel, Presidente da Cooperativa de Transportes Escolares, o Sr. Francisco Canindé do Instituto Hidrocidadania, o Sr. José Roberto Prebill, Presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Afins, além do Dr. Pantaleão. Também usaram a palavra o Dr. Antonio Bussoletti e o administrador hospitalar Élson Fontenele.

As teses abarcaram os temas: Determinantes Sociais de Saúde; Financiamento da Saúde; Programa de Saúde da Família (PSF); Sistema Único de Saúde (SUS); Assistência Hospitalar no SUS; Administração em Saúde Pública; Organizações Sociais X Administração Direta; Programas de Atenção em Saúde; Saúde Suplementar; Saúde Complementar; Papel das Agências Reguladoras na Saúde; Saúde Mental; Água, Saúde e Cidadania e; Sindicatos e Saúde.

A companheira Neide Biscuola propôs uma moção de apoio a candidaturas próprias do PSB em todos os níveis (presidente, governador, senador e deputados) para a próxima eleição. A proposta foi aprovada por unanimidade e em seguida aclamada.

No final dos trabalhos, o vereador Eliseu Gabriel demonstrou toda a sua satisfação com a qualidade do seminário. Afirmou que a contribuição dos socialistas de São Paulo para o Programa de Governo do PSB será de muita relevância. Agradeceu a presença de todos e fez o convite para o próximo encontro, que terá como tema a Educação, no dia 17 de maio próximo às 19 horas.

Nota de Esclarecimento - Sucessão Presidencial

Brasília (DF), 23 de abril de 2010

Nota de esclarecimento

A pedido do pré-candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), deputado federal Ciro Gomes, postado em seu blog pessoal, o presidente Nacional da legenda, governador Eduardo Campos, convocou reunião da Executiva Nacional para o dia 27 de abril, em NOTA OFICIAL - 23/04/Brasília.

Nos últimos três dias, a Direção Nacional do Partido manteve contato com os seus diversos dirigentes em todo o País e solicitou a cada Diretório Estadual que manifestasse oficialmente a sua posição quanto à decisão do lançamento de candidatura própria à suce ssão presidencial. Esta posição deverá ser encaminhada à Comissão da Executiva Nacional até a próxima segunda-feira (26).

O PSB espera que, caso o debate esteja suficientemente maduro, a reunião do dia 27 seja conclusiva no nível da Comissão da Executiva Nacional. “O companheiro Ciro é o pré-candidato do Partido Socialista à sucessão presidencial e a manutenção de sua candidatura será decidida dentro de um debate democrático”, enfatizou o presidente Nacional do PSB.

“Se a maioria votar pela candidatura própria, todos os filiados estarão convocados a fazer campanha em prol do candidato do Partido. Caso contrário, se o Partido decidir, dentro do processo democrático, por não ter candidatura própria, todos os filiados serão chamados a apoiar as composições partidárias, tanto em suas regiões quanto nacionalmente”, declarou Eduardo Campos.

O PSB terá candidatos a governos em 11 unidades da Federação: Cear , Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraíba e Amapá.

Ao Senado Federal, terá candidatura própria nas seguintes unidades da Federação: Bahia, Ceará, Amapá, Rio Grande do Norte, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Confira a entrevista de Ciro Gomes para a Folha Online

Ciro Gomes: "Estão querendo enterrar o defunto com ele vivo ainda"

da Reportagem Local

Entre duas entrevistas concedidas nesta sexta-feira (23) para a RedeTV! e para o SBT, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) falou com exclusividade ao repórter Breno Costa, da Folha. Na entrevista, ele diz que, caso o PSB decida efetivamente abdicar da possibilidade de candidatura própria, irá respeitar a decisão do partido e seguir as orientações da legenda em relação a apoios nas eleições presidenciais. Segundo ele, o PSB é feito por gente "boa e decente", mas "um pouco inexperiente em certa dimensão". O deputado não descartou colaborar com o programa de governo de Dilma Rousseff. No entanto, na entrevista, ele volta a afirmar que Serra é mais capaz do que Dilma, por conta da inexperiência eleitoral da candidata do presidente Lula.

Leia a seguir a íntegra da entrevista:

Folha - O PSB já definiu que terça-feira será o dia D de sua pré-candidatura e está claro que eles vão optar por acabar com ela. O senhor já se conforma em não ser candidato à Presidência da República nas eleições deste ano?

Ciro Gomes - Eu vou lutar até segunda-feira à noite. Porque considero fundamental para o Brasil, para a democracia brasileira, que o Brasil decida, e não os esquemas de gabinetes em Brasília, confinando as opções até deixar o povo sem alternativa praticamente nenhuma. Eu não quero tomar a Presidência da República de ninguém. Eu quero participar de um debate, trazer uma experiência de 30 anos de vida pública decente, de vivências na área econômica. Mas se o partido entender que não, eu respeitarei. Porque uma democracia se faz não com donos da verdade, se faz com respeito às maiorias. Se a maioria do meu partido entender que não devo ser candidato, eu respeitarei completamente.

Folha - A essa altura dos acontecimentos, o que o faz não declarar efetivamente que não é mais candidato a presidente?

Ciro - Boa-fé, confiança, porque a direção do partido me disse que essa discussão será tomada numa reunião com todos os diretórios estaduais, representados em Brasília. E eu confio, estou entre companheiros. É um partido de gente boa, de gente decente, de gente bem intencionada..... Pode ser de gente um pouco inexperiente em certa dimensão. Talvez o momento histórico colocou a encruzilhada complexa demais para o nível de experiência de alguns companheiros, mas são gente boa.

Folha - Até que momento o senhor efetivamente acreditou na sua candidatura em termos pragmáticos politicamente, no sentido de o partido efetivamente abraçar sua candidatura, a ponto de buscar alianças com outros partidos?

Ciro - Até o presente momento. Porque com a minha experiência, eu não sou nenhum inocente. Eu sei que a natureza da minha candidatura é rebelde ao dispositivo que a grande estrutura do Brasil marcou. A partir da confrontação paroquial, provinciana da política de São Paulo, muito reciprocamente conveniente para eles, PT e PSDB de São Paulo. Eles querem fazer disso a realidade do Brasil. Eu me insurjo contra isso desde sempre. Acho que tem feito muito mal ao país, eu tenho explicado com detalhes, com nomes, o mal que isso tem feito ao Brasil. Então, não terei vida fácil jamais, pela natureza mesmo da candidatura.
Evidente que não tirei aliança nenhuma, se o meu partido não estava seguro de bancar os riscos inerentes a uma candidatura que se rebela contra tudo que está posto na mídia, no poder econômico, nas oligarquias partidárias. Se não for essa a expressão da vontade da maioria, cabe a mim pedir que o partido incorpore no passo adiante, que é o entendimento com alguém que o partido resolva apoiar, as ideias que eu estou defendendo. Porque o que importa não sou eu, o que importa é o país.

Folha - O que o senhor acha que levou a essa situação de agora, de na terça-feira o partido declarar que o senhor não é mais candidato?

Ciro - Eu conversei com eles. Olhando a história do Brasil, com essa candidatura o partido só ganha. Porque está provado que quem disputou cresceu. O partido que não disputou definhou. Inclusive, na minha opinião, com razão. Só deveriam sobreviver partidos que tivessem o que dizer para o país. Porque tem feito muito mal ao Brasil essa pulverização de burocracias partidárias que existem para barganhar minutos de televisão, que têm imenso poder no Congresso Nacional, mas nenhuma responsabilidade com a vida da República, com a vida do povo. Vivem chantageando o poder, e o PSB não é isso.

Folha - No caso de haver a confirmação de o PSB abdicar da candidatura própria, qual será o seu comportamento político a partir daí para as eleições presidenciais? Há possibilidade de apoio a Dilma Rousseff, ou o senhor vai se manter neutro?

Ciro - Eu nunca fui neutro na minha vida, nunca deixei de tomar posição. Eu vou seguir a orientação do meu partido, a posição que o partido tomar é aquela que eu seguirei. O nível de entusiasmo, entretanto, vai depender do nível de incorporação das minhas preocupações com o futuro do país, com as diretrizes éticas, programáticas, ideológicas do passo seguinte que o partido der, se eu não for candidato.

Folha - O senhor pretende se reunir com a candidata Dilma Rousseff para discutir colaborações suas para o programa de governo dela?

Ciro - Sua entrevista está completamente fora de tempo, ou então você está querendo enterrar o defunto com ele vivo ainda. É preciso refrasear as perguntas aí.

Folha - Insisto. Na hipótese da decisão de terça-feira ser desfavorável aos seus anseios, o senhor pretende colaborar com o programa de governo da ex-ministra Dilma Rousseff?

Ciro - Eu acho que é uma falta de delicadeza você tratar como defunto quem está vivo, antes de ser enterrado. Publique isto.

Folha - Durante todo esse tempo em que o senhor tentou viabilizar a sua candidatura, o senhor sempre foi crítico da aliança PT-PMDB. O senhor vai manter o discurso público nesse sentido ou vai se recolher?

Ciro - Eu nunca fui crítico da aliança PT-PMDB. Eu sei que interessa para eles reduzir a minha opinião a essa miudice. Eu não sou crítico de aliança nenhuma. Eu sou crítico da hegemonia moral e intelectual que preside essa aliança. Se você compreende o Brasil, você sabe que precisa ter aliança. A pretexto de que isso é correto e necessário, o que está se fazendo é tráfico de minuto de televisão, é acobertamento de malfeito, manipulação de CPI. E isso não tem nada a ver com governabilidade, tem a ver com frouxidão moral, concessão de espaço público para fisiologia, corrupção e clientelismo. Essa opinião não muda, é uma opinião de vida minha.

Folha - Em entrevista ao portal iG, o senhor declarou que José Serra é mais capaz do que Dilma Rousseff. A sua visão é essa, efetivamente?

Ciro - Eu não dei nenhuma entrevista para o portal iG.

Folha - Independentemente da entrevista, o senhor acredita que José Serra é mais capaz do que a ex-ministra Dilma?

Ciro - O que eu digo a todo mundo que me pergunta é que a Dilma é uma pessoa muito melhor do que o Serra, mas infelizmente para nós outros, o Serra é mais preparado do que ela, mais legítimo do que ela.

Folha - O que confere legitimidade a um candidato?

Ciro - Estrada, serviço prestado, experiência, derrotas, vitórias, compromissos assumidos. Isso é o que confere legitimidade a alguém.

Folha - Já que ele prestou serviços ao país, cumpriu compromissos, por que o senhor o vê como uma figura ruim para o país?

Ciro - A vinculação a um projeto de país que prejudicou o Brasil de forma quase criminosa. Ele foi ministro do governo Fernando Henrique durante quase oito anos. Não adianta fazer de conta, manipular, fazer conivência da grande mídia, lavagem cerebral, não adianta. Ele foi ministro do Planejamento no tempo em que se formatou a privataria. Ele foi ministro da Saúde, ele foi o sucessor do Fernando Henrique, ele foi a Dilma do Fernando Henrique. Isso, infelizmente, é o real. Então, na política, você é você e as suas circunstâncias. Eu, por exemplo, era da mesma turma e rompi quando vi o Fernando Henrique fazer o que estava fazendo. Fui para o deserto, fui falar contra, apelar contra, sofri o pão que o diabo amassou, para sustentar a coerência da minha percepção de mundo em relação ao Brasil.

Folha - O senhor pretende, se não vier a ser candidato a presidente da República, se candidatar a algum outro cargo eletivo este ano?

Ciro - Se eu não for candidato a presidente da República, eu vou me aquietar. Vou sair da política, não sei se definitivamente, mas pelo menos por um longo tempo.....

Folha - Sair da política por um longo tempo significa se ausentar dos debates agora das eleições presidenciais?

Ciro - Depende, se eu for candidato a presidente da República, eu não posso me ausentar. Se eu não for, você espera o defunto ser enterrado para você tripudiar em cima, cuspir na cova.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"Ciro não está fora do páreo ainda", diz presidente do PSB

Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília


O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, negou nesta sexta-feira (23), após conversa com o presidente Lula em Brasília, que o deputado federal Ciro Gomes esteja fora das eleições. "Ele não está fora do páreo ainda. Vai depender de a maioria do partido entender se ele deve ser candidato", disse.

Reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" nesta sexta-feira aponta que o PSB já decidiu pela saída de Ciro da corrida presidencial, mas que o partido prepara um série de ritos para uma saída honrosa. Até a próxima terça-feira, o PSB deve consultar os diretórios estaduais sobre uma aliança com o PT.


Campos não quis comentar as declarações de Ciro em entrevista ao portal iG dizendo que o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, "é mais preparado, mais legítimo, mais capaz" do que Dilma Rousseff, pré-candidata do PT.

O presidente do PSB disse ainda que não seria árbitro da decisão de Ciro e que acompanhou durante um ano e seis meses os debates e viagens que compuseram o trabalho de pré-candidatura dele à presidência. "Quem disser que está decidido está mentindo. [..] Está chutando, está sendo mal informado", afirmou.

O pessebista se negou a comentar um plano B caso Ciro Gomes não saia candidato a presidente e falou que a influência de Lula funcionaria como a de um "coordenador de campanha, mas quem decide são os militantes do PSB".

FONTE: UOL

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Convite

Neste sábado, 24/4, às 14hrs, acontece o 2º. Seminário sobre Políticas Públicas do PSB da Cidade de São Paulo

Agora o tema é "Saúde Pública".

Será realizado na Câmara Municipal de São Paulo, no viaduto Jacareí, 100, nas salas Sérgio Vieira de Melo e Oscar Pedroso Horta. Este seminário será coordenado pelo companheiro Dr. Álvaro Pantaleão, presidente do zonal de Vila Mariana.

O objetivo desta série de seminários é debater temas relevantes para São Paulo e incorporá-los ao programa de governo do PSB para as próximas eleições.

Sua presença é muito importante.

Presidente Lula não decidirá sobre candidatura de Ciro, diz presidente do PSB

GABRIELA GUERREIRO
da Sucursal de Brasília


Em meio à pressão do Palácio do Planalto para que o deputado Ciro Gomes (PSB-SP) retire sua candidatura à Presidência da República, o presidente do PSB, Eduardo Campos (PE), disse nesta quarta-feira que a decisão sobre o ingresso do parlamentar da disputa será exclusiva do PSB. Campos disse que, apesar de o partido respeitar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não cabe ao petista determinar os caminhos a serem seguidos pelo PSB.

"Colocar candidatura ou tirar candidatura é uma tarefa da direção nacional do partido, ouvindo a sua base. Não é uma tarefa nem do presidente da República, que ao nosso ver é o coordenador do processo de sua sucessão, mas não cabe ao Lula decidir o que nós vamos fazer ou não com o Ciro, nem cabe a outros partidos. Cabe à gente", afirmou.

Campos disse que Ciro vai cumprir a decisão do comando do PSB, mesmo depois da carta divulgada pelo deputado na qual demonstrou sua insatisfação com a pressão de Lula para retirar seu nome da disputa.

"O Ciro deixa claro a todos que estará disposto a seguir a decisão partidária desde que essa seja uma decisão nossa. E ele sabe que essa será uma decisão nossa", afirmou.

Campos reiterou que o PSB vai reunir sua direção no dia 27 de abril para decidir se terá ou não candidato próprio ao Palácio do Planalto. Até lá, segundo o governador de Pernambuco, haverá conversar com os Estados para definir se uma eventual aliança com o PT no cenário nacional terá reflexos nas políticas regionais.

"O nosso PSB continua a sonhar com a Presidência da República. Se vai ser possível? O que vai dizer são as circunstâncias políticas."

Questionado sobre a demora na definição sobre a candidatura de Ciro, campos disse que o partido "não tem pressa" porque tem até junho para tomar a sua decisão --mesmo com a queda do deputado segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada. "Nós temos até junho para tomar essa decisão. Quem tem prazo, não deve ter pressa. Nós temos prazo e vamos ter o tempo da política."

Medalha

O governador de Pernambuco foi homenageado hoje com a medalha Ordem do Mérito de Brasília, entregue a personalidades políticas e artísticas na comemoração dos 50 anos da capital federal. Campos aproveitou a ida a Brasília para se reunir com a cúpula da legenda e discutir o futuro político de Ciro.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 20 de abril de 2010

Saúde Pública é o tema da segunda rodada de seminários da Executiva Municipal

O PSB municipal organiza o segundo seminário de uma série de encontros no ano. Neste sábado 24/04, a pauta será Saúde Pública com a coordenação do companheiro Dr. Álvaro Pantaleão, na sala Sérgio Vieira de Melo, na Câmara Municipal, a partir das 14 horas.

Mais informações na sede do Partido na Capital: Rua da Consolação, 331 Conjunto 613, tel.: 3151-3543.

Horário de funcionamento:
De 2ª a 5ª, das 11h às 17h
Às 6ª, das 11h às 16h.

Reforma Urbana foi o tema do seminário do PSB da Capital realizado no sábado

Sábado, 17/4, na Câmara Municipal de São Paulo, foi realizado o 1º. Seminário de Políticas Públicas do PSB da Capital de São Paulo, cujo tema foi “Reforma Urbana”. O companheiro José Roberto Militão, presidente da Comissão Zonal da Lapa, coordenou o evento.

O auditório ficou lotado e boa parte dos presidentes de Zonal e membros compareceram.

Inicialmente o coordenador do evento fez considerações sobre o tema e ressaltou a aceleração do crescimento desordenado das cidades. Hoje, no Brasil, contamos com mais de 80% da população morando em regiões urbanas. Não há planejamento nos centros urbanos para absorver a mão de obra dos trabalhadores do campo que perderam seus empregos por causa da concentração da propriedade e da mecanização das lavouras.

Os presentes dividiram-se em três grupos e discutiram baseados em três questões principais: Quais os principais problemas urbanos das cidades? Como enfrentá-los? O crescimento deve ser contido para minorar os problemas ou deve-se utilizar as ferramentas de planejamento para resolvê-los? Em seguida os relatores dos grupos apresentaram as conclusões de cada grupo a todos os presentes e seguiu-se o debate geral.

Estes resultados serão publicados, em breve, neste blog e também serão encaminhados como contribuição de São Paulo para a elaboração do plano de governo do PSB.

Ao final o companheiro Militão propôs uma moção de apoio a candidaturas próprias do PSB em todos os níveis (presidente, governador, senador e deputados) para a próxima eleição. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Os seminários de Políticas Públicas do PSB da Capital de São Paulo continuam e no próximo sábado, 24/04, às 14 horas, será realizado o segundo com o tema “Saúde Pública”, que será coordenado pelo companheiro Dr. Pantaleão. O seminário será na Câmara Municipal de São Paulo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Reforma Urbana abre rodada de seminários da Executiva Municipal

O PSB municipal organiza o primeiro seminário de uma série de encontros no ano. Neste sábado 17/04, a pauta será Reforma Urbana, com a coordenação do companheiro José Roberto Militão, na sala Sérgio Vieira de Melo, na Câmara Municipal, a partir das 13 horas.

Mais informações na sede do Partido na Capital: Rua da Consolação, 331 Conjunto 613, tel: 3151-3543.

Horário de funcionamento:
De 2ª a 5ª, das 11h às 17h
Às 6ª, das 11h às 16h.

Leia o artigo do Deputado Ciro Gomes

A história acabou?

Jamais imaginei, apos trinta anos de vida Pública, viver uma situação política como a em que me encontro. A pouco mais de 60 dias do prazo final para as convenções partidárias que formalizam as candidaturas às eleições gerais de 2010, não consigo entender o que quer de mim o meu partido- o Partido Socialista Brasileiro.

A se dar crédito às pesquisas eleitorais, eu estaria falando por algo ao redor de 15 milhões de brasileiros, apesar de não dispor de nenhuma máquina como as portentosas estruturas do governo federal ou do governo de São Paulo ou de, notoriamente, não ser o mais querido da nossa grande mídia ou de nosso baronato. É muita coisa. É coisa mais que suficiente para irrigar em meu coração um profundo sentimento de gratidão e, mais que isso, um grave sentido de responsabilidade para com nossa Nação. Modesto, mas real e grave!

A se seguir pelo conselho pragmático que avilta a política brasileira, é óbvio que o partido só tem a ganhar apresentando uma candidatura. Os partidos que disputaram, cresceram. Os que não disputaram definharam. Merecidamente, diga-se de passagem.A se por um olho minimamente sério sobre a realidade brasileira presente, mais óbvio e moralmente mais importante ainda é a tarefa de apresentar uma candidatura à presidência!

É fato notório o mal que faz ao Brasil esta polarização amesquinhada, porém mutuamente conveniente, entre o PT e o PSDB. É a imposição ao Brasil ,por um preço cada vez mais impagável, da briga provinciana dos políticos de São Paulo. Lá eles são iguais, especialmente nos defeitos. Isto definitivamente não é verdade no Brasil!

Esta disputa pelo mero mando propiciado pelo poder, ou, pior, por seu aparelhamento patrimonialista e corrupto só garante uma coisa: o Brasil não muda na sua essência de mais desigual entre todos os países do mundo organizado! Claro que com Lula a coisa tem melhorado…Com os neoliberais acanhados do PSDB, a coisa vinha piorando…

A democracia brasileira, jovem e imperfeita como ainda é, agüenta que, ao invés de uma ampla opção arbitrada pelo povo, o jogo do poder seja decidido em gabinetes de Brasília onde a linguagem é um misto de pressões e trocas? Lembremo-nos de que, por regra, as burocracias partidárias se eternizam, o que quer dizer que basta a ação de pressão e/ou ofertas fisiológicas sobre uma mera meia dúzia de pessoas. Assim mesmo: sobre SEIS pessoas fechadas e isoladas em gabinetes de Brasília ou de São Paulo pode-se hoje definir as opções TODAS a serem “escolhidas” pelo povo nas eleições. Isto não é, infelizmente uma hipótese. É o que está acontecendo no Brasil aqui e agora. Omitir-se sobre isto é criminoso!

O sistema eleitoral prevê dois turnos por respeitar a realidade do Pais. Uma federação cheia de maravilhosas contradições! Uma realidade de grande fragmentação partidária, parte por seqüelas de uma ordem política viciada, parte, entretanto, por expressão de muitas realidades que pedem muitos olhares sobre a vida dura de nossas maiorias. As alianças se impõem e são naturais no segundo turno.

A quem interessa tirar do povo as opções que no passado recente permitiram a um sindicalista chegar à presidência? A história acabou? Não há mais o que criticar ou discutir? Oito de Lula, quatro de Dilma, mais oito de Lula é o melhor que podemos construir pro futuro de nosso Pais? A única alternativa é voltar a turma da privataria como diz o Elio Gaspari ? E estas transas tenebrosas de PT com PMDB é o melhor que nossa política pode oferecer como exemplo de prática aos nossos jovens?

O que é o PSB? Um ajuntamento como tantos outros, ou a expressão de um pensar audacioso e idealista sobre o Brasil? Vai se decidir isto agora.

Eu cumprirei com disciplina e respeito democrático o que decidir meu Partido. Respeito suas lideranças. Mas, tenham meus companheiros clareza: eu não desisto! Considero meu dever com o Brasil, lutar até o fim. Se for derrotado, respeito. Mas amanhã algum brasileiro mais atento dirá que alguns não se omitiram quando se quis tirar o povo da jogada.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PSB inaugura Sede Zonal de Santana na Capital Paulista

Uma grande afirmação do PSB na capital de São Paulo. Mais de 300 pessoas entre militantes, simpatizantes, presidentes zonais e pré candidatos estiveram presentes no coquetel de inauguração da sede do zonal de Santana nesta terça-feira, 13/04.

A rua foi ocupada, pois a nova sede ficou pequena para tanta gente que compareceu ao evento. As presenças do vereador Eliseu Gabriel, presidente municipal e de Paulo Skaf, pré candidato ao governo do Estado de São Paulo, abrilhantaram o evento.

A presidente do zonal de Santana, Eucaris Andrade, agradeceu a presença de todos e conclamou os militantes ali presentes para que participem efetivamente da construção do PSB da cidade de São Paulo.

No seu discurso, Paulo Skaf reafirmou sua condição de pré canditado ao governo do Estado de São Paulo e defendeu a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. Já Eliseu Gabriel ressaltou a importância do evento e disse que o processo eleitoral que se aproxima é o momento para que as propostas socialistas e democráticas sejam amplamente divulgadas e debatidas pela população.

Discursou também o secretário municipal Luiz de Pieri, que falou sobre o processo de organização das 57 zonais do partido na capital e conclamou os presidentes ali presentes a realizarem eventos de inauguração de suas sedes zonais.

Representando o deputado federal Márcio França, presidente estadual do PSB, falou o secretário de finanças do PSB paulistano, Dalmo Viana, que expressou sua satisfação em ver o partido na cidade de São Paulo realmente tomando as ruas.

Ao final, um grupo de militantes entregou a Paulo Skaf uma documento contendo propostas de governo para serem debatidas durante a campanha eleitoral.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Leia o artigo do Deputado Ciro Gomes


Está na hora do PSB pensar grande

Este ano vamos disputar eleições gerais em outubro. É uma oportunidade de ouro para mudar para melhor o país. É o grande momento também para o PSB pensar grande e disputar um lugar entre os quatro principais partidos do país. É a hora de decidir se quer ser gente grande ou continuar pequeno e dependente de outros partidos.

Este ano vamos disputar eleições gerais em outubro, que escolherão Presidente da República, governadores dos estados, deputados federais, deputados estaduais e dois terços do Senado. É uma oportunidade de ouro para mudar para melhor o país e colocar gente decente e honesta na Presidência, nos governos estaduais e nos legislativos estaduais e federal. É o grande momento também para o PSB pensar grande e disputar um lugar entre os quatro principais partidos do país.

Pretensão? Fantasia? Não. Mas certamente vai requerer ousadia. Como um adolescente que está se tornando adulto, é a hora de decidir se quer ser gente grande ou continuar pequeno, dependente de outros partidos, que, por mais aliados que sejam, não são o PSB. Está na hora de decidir se vamos alimentar a estrutura e a estratégia dos nossos aliados, ou se vamos exercer a opção que a democracia nos apresenta de concorrer com candidatos em todas as instâncias de poder no primeiro turno da eleição. Decidir se nos mostramos ao Brasil como uma força nova, coesa, com discurso afinado e gente decente disposta a melhorar o Brasil, ou se seremos apenas mais um dos partidos que se acotovelam em alianças pautadas pela mera distribuição de cargos e favores.

A tese que defendo é que time que não joga não forma torcida. Mesmo que tome de goleada. Está aí o exemplo no futebol. Equipes hoje grandes tiveram inícios medonhos. Times hoje consagrados tiveram fases terríveis, como Corinthians e Botafogo, que levaram 21 anos sem títulos, mas vendo a torcida crescer apaixonadamente. Já pensaram se o Corinthians em vez de insistir tivesse resolvido virar o time B do Palmeiras?

Já fui candidato a Presidente duas vezes. E quero ser pela terceira vez, mesmo sabendo que enfrentaremos uma disputa difícil pela frente. Mas acredito que uma candidatura própria do PSB tem um papel importante a cumprir, que é forçar os demais candidatos a discutirem o futuro do Brasil, com projetos claros, viáveis e inovadores. Não acho que seja correto com o povo brasileiro reduzir o debate eleitoral a uma disputa entre a turma do Lula - na qual me incluo - e a turma do FHC. Os problemas do Brasil são muito maiores e mais profundos do que um simples duelo entre PT e PSDB. Se eles não quiserem debater o Brasil, o PSB o fará, apresentando um projeto de desenvolvimento para o pais. Acredito nos que insistem e isso me aproxima muito do Presidente Lula, um exemplo vivo e atual de que a persistência no final vence.

Além disso, estou convencido que a candidatura própria do partido à Presidência da República será muito benéfica à estratégia de levar o PSB a ser grande. Se conseguirmos 15% que seja dos votos, significam cerca de 20 milhões de eleitores acreditando na mensagem do PSB. Se tivermos a ousadia de fazer uma campanha casada em todos os níveis poderemos eleger importantes bancadas nas assembleias estaduais, na Câmara e no Senado. Já imaginaram, então, se a nossa mensagem empolgar? E se algum dos favoritos escorregar e cair? Podemos chegar até mais longe. E estamos preparados para isso.

Para quem acha isso impossível, basta comparar o que era o PSDB quando elegeu Fernando Henrique Cardoso, em 1994, o que era o PT quando elegeu Lula em 2002 e o que é o PSB hoje. Vocês podem não acreditar, mas a experiência administrativa do PSB hoje é maior ou equivalente do que era a do PSDB em 1994 e do que a do PT em 2002. Hoje, o PSB tem quatro governadores de estado, 333 prefeitos - sendo dois de capitais importantes como Belo Horizonte e Curitiba, e dois ministros de Estado. O PT, em 2002, tinha quatro governadores, 187 prefeitos e nenhum ministro. O PSDB em 1994 tinha apenas um governador de estado, que por coincidência era eu, e 998 prefeitos.

Apenas para encerrar um falso dilema que tem ocupado as páginas de jornal, discordo plenamente que minha eventual candidatura acabe prejudicando a estratégia da candidatura oficial. Ao contrário, basta ler as pesquisas de opinião para ver que quando meu nome é retirado a vida do candidato do PSDB se torna mais tranquila. Na minha opinião, mesmo que o Presidente Lula apoie abertamente essa grande brasileira que é a Dilma Rousseff, ninguém, nem mesmo ele do alto de sua justa popularidade, pode substituir o poder de escolha, que pertence ao povo brasileiro. E para que nosso povo possa escolher bem, é preciso que haja opções.

Até porque, assim, o eleitor poderá até descobrir que existe alguém mais parecido com o próprio Lula do que a candidata que o Lula diz que é. Ou a história de vida da Marina não é parecida com a dele? Ou a minha persistência de ser candidato não é parecida com a dele? Ou as minhas gestões na Prefeitura de Fortaleza e no Governo do Ceará não trouxeram para meus conterrâneos o mesmo acesso à felicidade que hoje o Governo Lula traz ao povo brasileiro?

E se assim for, mais uma vez a democracia terá mostrado seu grande poder de surpreender. Como nos jogos de futebol, em que apenas os times que insistiram em jogar aprenderam a ganhar e se tornarem grandes vencedores. O próprio Lula sabe o que é isso. Afinal, é corintiano. Afinal, virou presidente porque nunca deixou que seu time, o PT, abrisse mão da disputa. Eu, o PSB e o mundo temos muito a aprender com o exemplo de Lula.

Eliseu e Chalita prestam homenagem à Drª Zilda Arns


Por iniciativa dos vereadores do PSB Eliseu Gabriel e Gabriel Chalita a Câmara Municipal de São Paulo vai fazer uma homenagem póstuma à fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa, Dra. Zilda Arns, com a entrega da Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo.

A solenidade será realizada no dia 12/04, no salão nobre da casa, a partir das 19h00. A honraria será entregue ao filho de Zilda, Rogério Arns.


“Amor, solidariedade, humanismo, essas palavra expressam a personalidade desta mulher que dedicou sua vida inteira a fazer o bem. Drª Zilda Arns é um exemplo a ser seguido”, ressalta Eliseu.

“Ela é o próprio Amor em ação. Como prova disso, a Pastoral da Criança, exemplo de genialidade na simplicidade. Muitos adultos estão vivos, hoje, porque foram cuidados pela Pastoral, projeto de solidariedade", declara Gabriel Chalita.

Indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz, Dra. Zilda Arns Neumann, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também foi representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Nascida em Forquilhinha (SC), teve cinco filhos e dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15). A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Após 25 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.